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A força da Espiritualidade e da Mulher em Amor Eterno Amor


Por Rodrigo Ferraz


Muitos ao ver as chamadas e as notícias que pipocavam antes da estreia da novela de Elizabeth Jhin, já reclamavam: “Ah não! Uma novela espírita?” Eu não me importei! A novela está chegando ao ultimo terço, e eu que gostei pra caramba da trama estou aqui pra falar dela...


Tenho um carinho especial por essa novela a começar pela super coincidência (?) que a novela me proporcionou! Pra quem não sabe, Espírita é a religião em que creio, e essa pra mim, é uma das melhores vezes retratadas num pé de igualdade com “A Viagem” da saudosa Ivani Ribeiro. Mas preste atenção num detalhe que adoro relembrar: Miriam é o nome da protagonista, é o nome da minha mãe; Carlos era o nome do protagonista antes dele descobrir seu passado e Carlos é o nome do meu pai! E vejam vocês, me chamo Rodrigo, é ou não é pra se ver numa “homenagem”?

A trama trata o espiritismo de uma maneira leve, sem doutrinações forçadas, tem seus momentos didáticos, mas nada pedante. E trata de formas de espiritualidade muito distintas, desde a criança do novo milênio, tema que o espiritismo já fala há tempos até passes com poder de cura, sem contar a boa e velha visita há um passado dos personagens, em que muitos condenam, mas, eu curto...

Mas talvez o que mais agrade o espectador da novela é à força das Mulheres na novela! Atrizes muito bem escaladas em papéis marcantes. Vamos começar pelas protagonistas femininas, que se apaixonaram por Rodrigo? Miriam é doce sem perder a firmeza, das poucas mocinhas que vi agir mais com a razão, mas nem por isso é uma mulher totalmente racional. A pouco conhecida Letícia Persiles mostra que a aposta nela não foi em vão, golaço! Mayana Neiva compôs uma sonsa Elisa de causar espanto e nos fez esquecer de seus costumeiros personagens carismáticos como a Desirrée de Ti Ti Ti! E como esquecer a maluquinha da Valéria?? Maninho, Andreia Horta arrasou, o primeiro terço da novela foi totalmente dominado pela histriônica personagem, o texto e a escolha da atriz foram super acertadas!


Mas como não dar destaque a Cassia Kis Magro numa vilã odiosa como a Melissa?? A atriz acertou o tom de cara, numa invejosa irmã que parecia querer vingar a personagem da barbara e muito bem escalada Ana Lucia Torre numa outra vida não muito distante nos tempos de Roseiral, lembram??? E as coadjuvantes marcantes? Três delass se sobressaem pra mim: Deolinda da carismática e talentosa Nica Bomfim, uma fiel doméstica e sindica pulso firme (sem perder o afeto) do São Jorge, um tipo corriqueiro e por isso tão incomum de se ver e fazer, e Nica mandou bem! Agora não é boa bisca a Regina, vizinha dela, a vivida por Maria Clara Matos, mais uma vez Maria Clara vive uma personagem que tem que aceitar as migalhas do vilão, mas dessa vez a vilãzinha merece só isso mesmo, e como ela pisa na muito boa Rosane Gofman fazendo uma boa avó e amiga leal da patroa: Jaque de uma impecável Suzy Rego, se alguém ainda tinha dúvida que Suzy voltou pra televisão pra ficar, tai que não me deixa mentir. Possessiva, descompensada e dona do melhor brigadeiro do horário!


Não posso esquecer-me de valorizar o trabalho da Mulher: Elizabeth Jhin, a autora, um texto muito bom, primoroso... Pra quem simpatizou com Escrito nas Estrelas, eu agradeço e muito ela ter criado essa novela! E parabéns pra Rogério Gomes, Pedro Vasconcelos e demais diretores e colaboradores da autora titular... E o que falar da campanha pra encontrar crianças?? Já deu resultado, não é incrível?


Sem muito mais enrolação apesar de atuações masculinas legais, eu vou ficar aqui só babando ovo mesmo nessas mulheres cheias de espiritualidade (ou não né Melissa?).


E você gosta da novela?? 

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