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Pedro Neschling: Ainda somos os Mesmos??


Por Rodrigo Ferraz


Como nossos pais. A referĂȘncia de pais talentosos devem ter mexido com o nosso entrevistado: Pedro Neschling. Afinal seus pais, o maestro John Neschling e a atriz LucĂ©lia Santos, sĂŁo nomes super reconhecidos pelo seu trabalho. E o nome da canção de Elis Regina, que por sinal Ă© o nome da atual produção... Mas apesar das claras referĂȘncias, Pedro estĂĄ mostrando a cada ano que passa seu valor, e ele que nĂŁo se restringe a ser sĂł ator, mostra nessa peça vĂĄrias facetas. Ele produz, dirige, escreveu o texto e ainda atua... E olhem que legal, estĂĄ inaugurando espaço novo na cidade de SĂŁo Paulo, o Sesi Leopoldina! Vamos conferir agora uma entrevista com ele??
 
1-) Ator, Diretor, Dramaturgo... Multitalentoso, não tem como não começar perguntando alguma årea te fascina mais?? O que te agrada em cada uma?

Quando comecei, minha primeira certeza era que queria dirigir. E eventualmente escrever minhas histĂłrias.  A verdade Ă© que me divirto muito com tudo que faço e sĂł me envolvo em projetos que acredito que possa realizar direito. NĂŁo nego que tenho um encantamento maior pela direção, mas acho que estarei sempre me revezando em todas as ĂĄreas da cena. 
2-) A peça chama Como Nossos Pais, com pais tĂŁo talentosos, qual Ă© a cobrança do Pedro para com o Pedro por causa disso? E a peça fala disso, nĂŁo? Queria que vocĂȘ discorresse um pouco de como Ă© na vida real e na peça...
A peça nĂŁo tem nada autobiogrĂĄfico. Surgiu de uma vontade de falar sobre a relação entre pais e filhos no palco, junto com uma vontade de falar sobre a grande diferença social no Brasil, onde temos muito ricos e muito pobres. Dessa reflexĂŁo surgiu minha histĂłria. E pensei que ambientando a ação num universo diferente do que a grande maioria de nĂłs vive, conseguiria tratar de questĂ”es universais sem cair em qualquer armadilha de "terapia no palco". Acho que deu certo. Minha cobrança comigo Ă© alta e normal, quero sempre fazer o melhor possĂ­vel, mas nada por conta dos meus pais. Deles sĂł tenho carinho e orgulho. 
3-) Não tem como não associar a peça a musica clåssica na voz de Elis Regina, tem alguma relação?
Não, apenas tomei o título emprestado mesmo. Tem tudo a ver com a minha história. Acho a canção do Belchior linda, e adoro a belíssima gravação da Elis, mas não tem nada a ver com o espetåculo que fazemos.
4-) A maioria dos textos que vocĂȘ dirigiu sĂŁo de dramaturgos jovens, como JĂŽ Bilac, Daniela Pereira de Carvalho e atĂ© seus. Existe algum motivo especial??
Sim, gosto de trabalhar com temĂĄticas contemporĂąneas, que dialoguem com o que penso em relação ao mundo e ao que produzimos de arte hoje em dia. E nisso acabo, na maioria das vezes, encontrando voz nos textos de meus colegas de geração, como os maravilhosos JĂŽ e Daniela, que vocĂȘ citou. E acho que juntos nos tornamos mais fortes. 
5-) Finalizando... Que tal a responsabilidade ser o primeiro dramaturgo, diretor e um dos atores num espaço tĂŁo legal quanto o Sesi Leopoldina? Aproveite e faça um convite para os espectadores que estĂŁo lendo sua entrevista n’O Cabide Fala... 
É uma tremenda honra. O SESI Ă© um grande apoiador da cultura e nos deram toda a estrutura para realizar esse espetĂĄculo com toda a qualidade que sonhei. E  o mais bacana: eles oferecem esse espetĂĄculo de forma gratuita a população. Estou muito feliz de estar inaugurando esse novo ponto de teatro em SĂŁo Paulo e espero que traga sorte a ele, que tenha uma longa vida com muitos trabalhos interessantes por lĂĄ! E aproveito entĂŁo a deixar o convite para todos os leitores que venham conhecer o Centro Cultural do SESI Vila Leopoldina e assistir ao nosso espetĂĄculo atĂ© o dia 16 de dezembro.  
Onde e Quando?
Sesc Vila Leopoldina
  AtĂ© 16 de dezembro
  Sexta e sĂĄbado Ă s 18h e 20h30
  Domingo Ă s 18h
  Entrada franca


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