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Célia Forte, uma Mulher de Teatro


Por Rodrigo Ferraz


Ela pode estar nos bastidores, mas é frequente no teatro paulistano...
Célia é assessora de imprensa, e das mais atuantes. Junto com Selma Morente, têm a bem sucedida assessoria: Morente Forte Comunicações, que está sempre presente divulgando espetáculos.

Forte e segura ela também é dramaturga e das boas, tanto é, que suas peças: Amigas pero no Mucho (uma deliciosa comédia) e Ciranda(Um drama tocante com pitadas de humor) vão ser lançadas em livro dia 16 (mais informações no fim da entrevista)!

Sim, ela nos concedeu uma entrevista apetitosa, em que ela conta alguns detalhes da sua carreira, vamos à ela?


1-) Assessora de Imprensa e Dramaturga, não vou fazer a batida pergunta qual te completa mais. Mas queria saber quais são os motivos que te empolgam em cada área...
Como assessora, vasculho caminhos para que mais e mais pessoas saibam que uma peça de teatro está em cartaz. Realizo-me plenamente quando esse objetivo é alcançado, pois um bom espetáculo é um bálsamo para quem faz e para quem assiste e poder divulgar isso me dá um prazer indescritível. Ah, escrever é retratar a alma de quem se cria. Dar vida a quem não existe e passa a fazer parte do meu cotidiano. É bom.
Com Daniella Galli e Tania Bondezan, atrizes da peça Ciranda
2-)Como você começou a escrever?
Comecei a escrever em 2004 quando numa tarde de transito intenso em São Paulo, veio-me a história inteira do meu primeiro texto Amigas, pero no mucho.
3-) Quais são suas maiores referências? 
Não é exatamente referência por que artisticamente as duas pessoas que mais me impulsionaram foram: Paulo Autran, por sua excelência na arte de representar e por conversas dias a fio nas mesas de tranca e em viagens. Denise Fraga que me inspira na interpretação das minhas personagens. E Clarisse Abujamra por ter lido os primeiros textos e dados incríveis opiniões. E a Selma Morente que me apresentou o teatro como trabalho.
4-) O que você sugeriria pra quem quisesse seguir em cada área?
Arrojo e dedicação

Paulo Autran em Avarento, última peça do ator que teve assessoria da Morente Forte

5-) Paulo Autran é talvez uma das figuras mais importantes do teatro nacional e foi importantíssimo pra sua carreira, tanto como assessora quanto como dramaturga. Queria que você contasse pra nós como era essa relação e por que ele foi tão influente pra você... 
Pelo seu inesgotável amor pelo ofício e pelo lazer. Foram 19 anos de convivência, foram anos definitivos.
6-) A rotatividade no elenco de Amigas (tirando o Elias que vive a impagável Fram) dá um novo verniz, fazendo a peça sempre com um ar diferente né? Como é isso pra dramaturga??

Estamos na quinta temporada e é absolutamente normal que os atores assumam outros compromissos. Sempre tive o privilégio de ter atores excepcionais no elenco. O Elias, ah, esse esperamos ter o tempo todo para a Fram que não sobrevive sem ele.

Elias Andreato, como Fram uma das Amigas da peça: Amigas pero no Mucho

7-) Ciranda, assim como Amigas, é o universo feminino lá presente, a peça tem algo autoral? 

Amigas é bastante autoral. Não apenas sobre mim, mas sobre pessoas próximas. Situações corriqueiras, nada que mude a vida de alguém. Ciranda tive como inspiração inicial a vida moderna do “ter” e não do “ser”. Mulheres que acreditam no poder que a profissão e o dinheiro lhe dão. Uma história do feminino que norteia a vida de três mulheres de uma mesma família. Se não tiver quais foram as inspirações?? A vida dos outros sempre me inspiram... 


Com sua sócia Selma Morente

8-) Pra finalizar manda um recadinho convidando a galera que acompanha o Cabide de Sampa que tem Amigas e a do Rio que terá Ciranda em breve... 
Povo de São Paulo: Divirta-se com as situações dessas quatro amigas que poderiam ser sua “turma”. Povo do Rio, a partir de maio: Emocione-se com a situação dessas três mulheres da mesma família que poderia ser a sua.



***


AMIGAS, PERO NO MUCHO Comédia. Quatro mulheres bem-sucedidas, ou não, comuns e sofisticadas que numa única tarde lavam a roupa suja de tantos anos de amizade. Com Elias Andreato, Nilton Bicudo, Alex Gruli, Léo Stefanini e Jonatan Harold no piano. Dir. José Possi Neto. (70min). Teatro Renaissance. Sex e sab, 21h30; dom, 19h. R$60 (sex e dom) e R$70 (sab). 14 anos.

Convite do lançamento de seus livros

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